Em compensação, Belfort rapidamente aceitou o combate ao ser acionado pelo chefão do UFC, Dana White. "Vou lutar contra Jones e gostaria de agradecer a ele e a sua equipe por aceitarem o combate", escreveu em seu Twitter. "Eu não fujo da luta e não vou deixar os fãs sem um belo espetáculo." Dessa forma, o lutador carioca deixa o card do terceiro UFC Rio, onde enfrentaria o americano Alan Belcher.
Com a escolha às pressas, o UFC espera acabar com a sequencia de confusões que envolveu a disputa do cinturão dos meio-pesados. Escalado originalmente para enfrentar Jon Jones no UFC 151, o veterano Dan Henderson se machucou às vésperas da luta, marcada para 1º de setembro. Dana White correu e convocou o falastrão Chael Sonnen, que recentemente subiu de categoria - ele foi surrado por Anderson Silva no início de julho. No entanto, Jones não aceitou a luta e Dana foi forçado a cancelar um evento do UFC pela primeira vez na história. “Em 11 anos como presidente do UFC, esse é um dos piores momentos”, desabafou o empresário
.Mas os problemas ainda não haviam acabado. A disputa foi então transferida para o UFC 152 e Machida, que nocauteou Ryan Bader no começo de agosto, ganhou a chance de ter sua revanche, após a derrota por finalização no UFC 140, em dezembro de 2011. Dessa vez, no entanto, quem recusou o combate foi o carateca brasileiro. Restou aos organizadores do UFC apelar para a quarta opção, Belfort, que lutava na categoria dos médios e vai subir de peso para enfrentar Jon Jones - ele terá menos de 30 dias para se preparar.
"Será um grande desafio e estou feliz com a oportunidade de fazer um grande show", escreveu o lutador no seu perfil do Twitter. E ainda criticou os lutadores - no caso uma alusão a Machida por não aceitar a luta - que se comportam como "divas".
Fonte: veja.abril.com.br
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